As disparidades são ainda maiores quando se avalia a região Norte, onde a média de investimento anual é de R$ 66,52 por habitante e, no Nordeste, de R$ 87,21 — muito abaixo dos R$ 171,49 registrados para o Sudeste.
A iniciativa instala sistemas permanentes de abastecimento de água tratada, que proporciona mais qualidade de vida, saúde e melhores condições de aprendizado para estudantes e profissionais da educação.
Ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que o setor público e o setor privado precisam unir os investimentos para que o Brasil alcance as metas de universalização previstas no Marco Legal do Saneamento.
Entre 2019 e 2023, 674 mil domicílios com renda de até meio salário-mínimo per capita passaram a ter água encanada, em um ritmo de expansão duas vezes superior à média nacional.
Temas como sustentabilidade financeira e ambiental com especial foco nas consequências das mudanças climáticas foram transversais em grande parte das apresentações.
O documento avalia o estágio de implementação da Lei nº 14.026/2020, além de analisar os potenciais ganhos socioeconômicos provenientes de maiores investimentos em saneamento.
O programa tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento de água, esgoto e resíduos sólidos, com o apoio de subsídios, financiamentos e incentivos fiscais.
A chamada abre espaço para que startups de diferentes regiões do Brasil realizem inscrição de propostas que unam tecnologia e sustentabilidade, com foco em soluções voltadas à digitalização do segmento.
Os investimentos realizados totalizaram R$ 2,5 bilhões no semestre. Com a expansão da rede de cobertura e o início de novas operações, foram adicionadas cerca de 700 mil novas economias, elevando o total a 14,1 milhões.