Paraná terá R$ 1,2 milhão para projetos de preservação no litoral

03/09/2025
Os recursos serão operacionalizados pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), responsável pela gestão financeira do Programa, e as instituições executoras terão até 24 meses para implementar as ações aprovadas

O Programa Biodiversidade Litoral do Paraná (BLP) divulgou o resultado das Manifestações de Interesse 01/2025 e 02/2025, destinando R$ 1,251 milhão para fortalecer a gestão de Unidades de Conservação (UCs) no litoral do Paraná. Os editais lançados em julho deste ano e os recursos serão executados imediatamente e irão contemplar ações como elaboração de planos de manejo, implantação de sinalização e criação e manutenção de conselhos gestores.

Na primeira Manifestação, destinada a planos de manejo e sinalização, o BLP selecionou três propostas. No município de Guaratuba está previsto o apoio à elaboração do plano de manejo do Parque Natural Municipal da Lagoa do Parado, com investimento de R$ 350 mil ; em Paranaguá, o foco será a implantação de sinalização de acesso às UCs municipais ARIE dos Valadares, Parque Natural Municipal do Rio das Pedras e Parque Natural Municipal do Ribeirão dos Almeidas, com R$ 100 mil previstos. Já em Pontal do Paraná, os investimentos de R$ 300 mil incluem a sinalização e elaboração dos planos de manejo do Parque Natural Municipal do Manguezal do Rio Perequê e do Parque Municipal da Reserva.

Na Manifestação 02/2025, voltada à formação e manutenção de conselhos gestores, duas propostas foram aprovadas. Em Guaratuba, o Programa vai apoiar a formação do conselho gestor do Parque Natural Municipal da Lagoa do Parado, com R$ 51,5 mil, enquanto o Instituto Água e Terra (IAT) receberá R$ 450 mil para a criação e manutenção do conselho gestor do Parque Estadual do Boguaçu, a formação de conselhos em outras UCs do litoral e a reativação do conselho da APA de Guaratuba.

Os recursos serão operacionalizados pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), responsável pela gestão financeira do Programa, e as instituições executoras terão até 24 meses para implementar as ações aprovadas. “Planos de Manejo e Conselhos Gestores são ferramentas básicas de gestão de uma unidade de conservação, e que permitirão o direcionamento estratégico de investimentos no futuro, com participação social nessas decisões. Uma das metas do Programa é que todas as unidades de conservação do litoral do Paraná disponham das duas ferramentas, para que nos próximos anos possamos investir na consolidação dessas áreas protegidas, potencializando ganhos sociais, ambientais e econômicos no território”, comenta Daniela Leite, gerente do Programa Biodiversidade Litoral do Paraná.