Embasa investe R$ 32 milhões para reforçar segurança hídrica na RMS

27/10/2025
O sistema de adução da captação de Pedra do Cavalo é composto por três trechos interligados, totalizando mais de 65 kmde extensão.

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) está investindo R$ 32,4 milhões em projeto para reforçar a estrutura hídrica responsável pelo abastecimento de 65% de Salvador e da Região Metropolitana (RMS). No momento, as obras estão concentradas na recuperação do canal de água bruta da adução de Pedra do Cavalo. O empreendimento em curso visa fortalecer a estrutura e a segurança operacional do canal que conduz a água captada na barragem do rio Paraguaçu, em Cachoeira, até a principal estação de tratamento de água (ETA) do sistema, localizada em Candeias.

O sistema de adução da captação de Pedra do Cavalo é composto por três trechos interligados, totalizando mais de 65 kmde extensão. “Essa estrutura é fundamental para o abastecimento de 2,7 milhões de habitantes da RMS e atravessa áreas rurais, onde também serve de ligação entre comunidades por meio de estradas vicinais que cruzam sua extensão”, explica Jairo Lameira, gerente de Produção de Água da RMS. O foco dos trabalhos em andamento é o segundo desses trechos — um canal a céu aberto de 12,6 km, situado no município de Santo Amaro. “Estamos investindo em infraestrutura de grande porte para garantir mais segurança, regularidade e qualidade ao abastecimento da RMS. Essa modernização aumenta a confiabilidade do sistema ao reduzir o risco de interrupções emergenciais, por exemplo”, destaca.

A segunda etapa das obras que está em execução prevê o revestimento interno do canal com placas de concreto, tipo de material que confere maior estabilidade para a passagem dos grandes volumes de água transportados através do canal. A obra também prevê recuperação das estradas paralelas ao canal, destrincha o engenheiro da Embasa. A diretora de Operações da RMS, Joana Rolemberg relembra que, na primeira etapa de obras concluída em 2023, já haviam sido aplicados R$ 16,4 milhões no reforço da estrutura. “Juntas, as intervenções fortalecem o processo de adução de água bruta, reduzem perdas e prolongam a vida útil do canal, que vem sofrendo desgastes ao longo dos anos desde sua entrada em operação, em 1983", conclui.