Idealizado pelo Instituto Ar e conduzida pelo Movimento Médicos pelo Clima, documento conta com a participação de uma comitiva formada por representantes de entidades médicas e organizações da sociedade civil.
O levantamento tem como base dados do DATASUS 2024, onde mais de 80 mil pessoas com mais de 60 anos foram hospitalizadas devido a Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI).
A ausência de saneamento básico provoca maior absenteísmo escolar devido a doenças evitáveis, comprometendo o desenvolvimento educacional. Com um nível educacional menor, será mais difícil encontrar um emprego.
Apesar da gravidade do problema, o Brasil ainda enfrenta desafios no monitoramento da qualidade do ar. Apenas 1,6% dos municípios fornecem dados confiáveis, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em 2024, das 344 mil internações registradas no País por essas doenças, 70 mil ocorreram entre crianças de 0 a 4 anos, representando 20% do total de casos.
O estudo “Clima e Saúde: Aprendizagem Interprofissional, Inovação e Colaboração” vai avaliar os desafios globais de saúde relacionados à crise climática e seus impactos na saúde