Electric Hydrogen anuncia brasileira para comandar gerência na AL
Fabricante norte-americana de eletrolisadores avançados PEM de escala industrial, a Electric Hydrogen anunciou Maria Gabriela da Rocha Oliveira como gerente geral da companhia para a América Latina. Com sede em São Paulo, a executiva será responsável pelas estratégias comerciais e parcerias da empresa no Brasil e nos demais países latino-americanos, para alavancar o mercado de hidrogênio verde e combustível sustentável em toda região.
A entrada da Electric Hydrogen no mercado brasileiro ocorre em um momento estratégico, já que o país avança com iniciativas para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e de fortalecer sua posição no cenário global de transição energética. Neste sentido, Maria Gabriela apoiará clientes em projetos no Brasil e em toda América Latina, que visam a redução das emissões de poluentes em setores de difícil descarbonização, como fertilizantes nitrogenados, combustível sustentável de aviação (SAF), siderurgia e produção de metanol, entre outros.
A Electric Hydrogen espera atender a crescente demanda por tecnologias mais robustas de eletrolisadores nas plantas de hidrogênio verde em larga escala. A eletrólise é um processo físico-químico que utiliza energia renovável para dividir as moléculas da água e produzir o hidrogênio livre de combustíveis fósseis. O principal diferencial da empresa é a tecnologia HYPRPlant, considerada a planta de eletrolisador avançado (tecnologia PEM – membrana de troca de prótons) mais eficiente e de menor custo, que produz o hidrogênio verde de forma competitiva e em escala industrial. A solução é composta por módulos de 100 MW, potência bem superior aos equipamentos tradicionais do mercado, e tem o potencial de atender, de forma mais competitiva e robusta, os novos empreendimentos que avançam em escala de gigawatts no Brasil. Dentro de um sistema turnkey, o HYPRPlant é fabricado pela empresa em Devens, Massachusetts (EUA), e enviado em módulos para montagem por parceiros locais. Atualmente, a companhia é responsável pela implantação do maior projeto do mundo para produção do combustível sustentável de aviação (SAF), de 100 MW, desenvolvido em parceria com a empresa Infinium (produtora de e-combustíveis sintéticos a partir de energia renovável), em Pecos, Texas, Estados Unidos.
Apoiado pelo novo marco legal do Combustível do Futuro e com o vasto potencial brasileiro, a empresa pretende colaborar com desenvolvedores locais para acelerar, por exemplo, a produção nacional de fertilizantes verdes e combustíveis sintéticos. “O Brasil oferece um dos cenários econômicos mais favoráveis para a produção doméstica de hidrogênio verde em escala industrial”, afirma Raffi Garabedian, cofundador e CEO da Electric Hydrogen. “A combinação de energia renovável abundante e competitiva e forte dependência de fertilizantes nitrogenados importados cria uma oportunidade única para produção nacional descarbonizada. Estamos comprometidos em apoiar a região, contando com a expertise de Maria Gabriela no mercado”, acrescenta.
Maria Gabriela tem mais de 15 anos de experiência em energia renovável e descarbonização industrial e liderou estratégias energéticas e iniciativas de carbono na indústria brasileira de fertilizantes verdes pela Atlas Agro, além de supervisionar a geração renovável para a Shell na América Latina. Também atuou na Bloomberg New Energy Finance e na fabricante norte-americana de módulos fotovoltaicos First Solar, companhia onde os fundadores da Electric Hydrogen lideraram o desenvolvimento tecnológico que levou a empresa a ser a primeira a alcançar o custo de 1 dólar por watt-pico. “Com nossos eletrolisadores avançados PEM, queremos tornar o hidrogênio limpo economicamente viável em larga escala e o Brasil está pronto para mostrar como será esse futuro”, garantiu Maria Gabriela. “Ao combinar a tecnologia avançada da Electric Hydrogen com os recursos renováveis e mercado interno do Brasil, podemos entregar combustíveis verdes competitivos para transformar o mercado, sobretudo na produção de fertilizantes verdes e combustíveis sustentáveis, capazes de descarbonizar várias atividades econômicas estratégicas ao Brasil e à América Latina”, conclui.