PESCADOS

Patense inaugura unidade recicladora

09/06/2016

Empresa do setor de nutrição animal, a Patense inaugura, na segunda quinzena de junho, no município de Tanguá (RJ), uma unidade de sua indústria de reciclagem. Foram investidos 30 milhões de reais na planta em uma área de 39 mil hectares, com área construída de 10 mil m². O projeto gerou 100 empregos diretos e 300 indiretos, e a frota de caminhões é composta por mais de 20 caminhões adaptados para recolher os resíduos.

“Com esta unidade, um dos parques tecnológicos mais modernos, os subprodutos da atividade pesqueira serão recolhidos e processados, fechando a cadeia de forma sustentável e ecologicamente responsável”, explica Clênio Gonçalves, Presidente da Patense. As vísceras e a cabeça do peixe, que representam cerca de 70% do animal, são descartadas, gerando impacto ambiental.

A coleta da matéria-prima (subprodutos do abate animal) é o primeiro passo para garantir a qualidade do produto final, aplicado para nutrição animal, indústrias químicas, farmacêuticas e de biodiesel. “Dispomos de um controle de qualidade rigoroso da coleta, recepção da matéria-prima, ao processamento. Tudo de acordo com as normas vigentes. O “Projeto Coleta Limpa” da Patense padroniza o processo de coleta, que é realizada em caminhões, da nossa frota, adaptados, adequados e aprovados pelos órgãos reguladores”, explica Gonçalves.

Segundo o executivo, após o descarte dos subprodutos, os caminhões entregarão para a unidade de Tanguá. Lá, tudo será processado por equipamento de alta performance e resultará em farinha e óleo de peixe utilizados na produção de rações animais (compostos bioativos e alimentos funcionais) e biocombustível. “A coleta é realizada em mais de 500 cidades de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, e agora no Rio de Janeiro. Os produtos reciclados são cozidos a temperaturas elevadíssimas, suficientes para controlar todas as bactérias, vírus, protozoários e fungos, resultando em produto seguro e confiável para a nutrição animal”, explica Gonçalves.São mais de 250 veículos adaptados rodando pelo Brasil e 11 linhas de produção para não deixar sobrar nada. A Patense processa cerca de 30 mil toneladas de subproduto/mêse recebeu nos últimos anos, investimento importante na ordem de R$ 150 milhões.