BACIAS HIDROGRÁFICAS

Metodologia do CAB é aplicada no rio Doce

22/03/2016

O Diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, disse na abertura da 13ª edição do encontro do Cultivando Água Boa, dia 17 de março, em Foz do Iguaçu, que o Programa “Cultivando Água Boa” (CAB) será usado como metodologia para recuperação da Bacia do Rio Doce, na região de Mariana, afetada pelo rompimento da barragem de rejeitos da Samarco. A medida consta no Diário Oficial de Minas Gerais, de 15 de janeiro deste ano, que prevê recuperação da bacia do Rio Doce e de seus afluentes, ampliação das áreas de vegetação nativa e de áreas degradadas. “Não temos melhor tecnologia social para a recuperação do Rio Doce do que a do CAB”, afirmou Andreu.

Os recursos sairão de um Fundo de Recuperação das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais. O investimento é da ordem de R$ 6,5 milhões. A medida faz parte do acordo de cooperação técnica assinado entre a Itaipu e Governo mineiro para implantação do CAB no estado. O acordo foi assinado em março de 2015. “Hoje é um dia de celebração. Há quase um ano recebíamos o prêmio da ONU-Água e, graças às parcerias e ao apoio que celebramos aqui na região, temos esta conquista, compartilhada com vocês e sendo levada para outros lugares”, disse Jorge Samek, Diretor-geral brasileiro de Itaipu.