Lucro líquido recorde nos nove primeiros meses de 2025
A Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.) atingiu lucro líquido recorde de R$ 353,5 milhões nos nove primeiros meses de 2025, o que representa incremento de 285,5% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, refletindo eficiência operacional e de gestão, além da melhora no resultado financeiro. No terceiro trimestre, o lucro líquido foi de R$ 287,5 milhões, R$ 249,8 milhões a mais frente aos R$ 37,7 milhões registrados um ano antes e impulsionado pelo resultado decorrente de negociações e respectivo recebimento de indenização da Petrobras.
O EBITDA ajustado cresceu 55,1% na comparação anual e alcançou R$ 167,2 milhões, com margem de 41,1%, enquanto a receita líquida permaneceu estável. Os custos e despesas caíram 14,4%. Ao final de setembro de 2025, a posição de caixa e aplicações financeiras permaneceu sólida, totalizando R$ 495,3 milhões — indicador que reforça a robustez da estrutura financeira da companhia e sua capacidade de sustentar investimentos estratégicos. “O período marca o primeiro ano completo sob gestão privada e os resultados refletem uma companhia mais moderna, ágil e inovadora. O avanço é resultado de um trabalho coletivo, guiado por uma gestão responsável, muito planejamento e investimento contínuo em tecnologia e sustentabilidade bem como um olhar atento para as oportunidades de novos negócios. Sabemos que ainda temos muito pela frente, mas estamos preparados”, afirmou a CEO da Emae, Karla Maciel.
No primeiro ano após a privatização a Emae aumentou projetos de modernização das usinas geradoras, iniciativas de sustentabilidade e melhorias em governança— consolidando sua posição como player relevante no setor elétrico. Entre os principais destaques estão a vitória no Leilão de Energia Nova - conquista do Leilão de Energia Nova para implantação da PCH Edgard de Souza, com um investimento previsto de R$ 200 milhões ; conquista da classificação AAA no rating nacional de longo prazo atribuído pela Fitch Ratings, agência de classificação de risco. A nota posiciona a companhia como uma das mais sólidas do setor elétrico brasileiro e disponibilidade de 99,6% na Usina Henry Borden, um dos maiores níveis dos últimos cinco anos, superior à meta de 89,87%.
Além disso, a Emae investe na modernização tecnológica das usinas hidrelétricas, com a instalação de equipamentos e sistemas de automação, com ganhos de eficiência e redução de perdas ;inteligência artificial e análise de dados para otimizar a operação e projetos ambientais, como plantio de 100 mil mudas de árvores nativas em pontos do Rio Pinheiros e do Reservatório Billings, reforçando o compromisso ESG da empresa. “Todas as nossas frentes reforçam o compromisso com fontes renováveis e modernização de unidades geradoras, elevando a confiabilidade e segurança do sistema energético brasileiro”, revela Karla. “Estamos preparados para crescer com responsabilidade, aliando inovação, rentabilidade e compromisso ambiental. Nossa missão é continuar entregando valor para os investidores e para toda a sociedade”.